Em setembro de 2023, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de -8,2% e -13,0%, respetivamente (-7,4% e -16,1%, pela mesma ordem, em agosto de 2023), destacando-se os Fornecimentos industriais em ambos os fluxos (-9,3% nas exportações e -14,9% nas importações) e os Combustíveis e lubrificantes nas importações (-27,0%), neste caso, refletindo a descida dos preços destes produtos no mercado internacional (-20,8%). Excluindo Combustíveis e lubrificantes, os decréscimos foram ligeiramente menos expressivos quando comparados com a variação total, -8,0% nas exportações e -10,5% nas importações (-5,3% e -6,7%, respetivamente, em agosto de 2023).
Os índices de valor unitário (preços) registaram variações de -4,3% nas exportações e -6,9% nas importações (-6,0% e -14,2%, respetivamente, em agosto de 2023; em setembro de 2022, as variações tinham sido +16,4% e +18,2%). Excluindo os produtos petrolíferos, registaram-se decréscimos de 1,6% nas exportações e de 4,3% nas importações (-1,2% e -4,1%, respetivamente, em agosto de 2023; em setembro de 2022, as variações tinham sido +14,1% e +12,6%).
Em resultado dos decréscimos mais acentuados nas importações do que nas exportações, o défice da balança comercial continua a ficar abaixo dos valores de 2022, tendo atingido 2 171 milhões de euros, o que representa uma redução do défice de 706 milhões de euros face a setembro do ano anterior. Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice diminuiu 352 milhões, totalizando 1 470 milhões de euros.
No 3º trimestre de 2023, as exportações e as importações diminuíram 8,7% e 12,4%, respetivamente, em relação ao mesmo período de 2022, acentuando a trajetória iniciada no trimestre anterior (-4,7% e -6,4%, pela mesma ordem, no 2º trimestre deste ano).
